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terça-feira, 14 de abril de 2020

Casas Abandonadas no Rio Grande do Sul: Mistérios e Lendas







Youtuber Lucas Gaúcho explora lugares abandonos e misteriosos por todo Rio Grande do Sul                           





CASAS ABANDONADAS 
Com a câmera na mão e uma lanterna portátil, o jovem Lucas Gaúcho se prepara para entrar em mais uma casa abandonada em busca de mistério no completo interior. O acesso à propriedade é estreito e cercado por mato. A entrada da residência mostra os primeiros sinais de deterioração. A vegetação alta toma as escadas que já foram verdes, a pintura começa a desbotar. Em todas as paredes, teias de aranhas que viraram cemitério para centenas de insetos. E as janelas estão tão empoeiradas que torna-se difícil olhar para o interior do prédio. A luz do sol, que atravessa o mato denso, torna o local menos assustador, embora ainda pareça o cenário de um filme de assombração.

Para o espírito aventureiro de Lucas, o fascínio é maior que o medo. Ele liga a câmera do celular e começa a exploração. Logo na entrada, encontra dezenas de garrafas de cerveja e refrigerantes antigas, algumas da década de 1980, que foram empilhadas ali pelo antigo dono. "A pessoa que morava aqui era acumuladora. Então, todos os objetos que estavam guardados porque representavam alguma coisa para ele", explica.
Destemido, o jovem começa a entrar nos cômodos escuros. Cada passo com cuidado, para evitar que as tábuas antigas se partam e ele caia - algo que já aconteceu. A câmera continua a filmar, e o jovem narra o que encontra pelo local. "Fico pensando quantas memórias estas casas abandonadas guardam", comenta, enquanto atentá-se aos objetos jogados pelo chão da cozinha.
O vídeo que o jovem grava é para o seu canal no YouTube, Vida de Lucas, criado em dezembro de 2013. Desde então, já entrou mais de 30 residências abandonadas no Vale do Taquari, com o objetivo de mostrar seu interior e contar um pouco de suas histórias. "Meu objetivo é não deixar que esses lugares abandonados caiam no esquecimento. Porque, aos poucos, eles vão apodrecendo e logo não vão mais existir."

PAIXÃO POR ANTIGUIDADES
Nascido em Lajeado, Lucas Silva (Lucas Gaúcho) considera-se um jovem nostálgico por uma época que não viveu. Apreciador de antiguidades, adquiriu um detector de metais para procurar objetos enterrados. "Ganhei de um fabricante que acompanha meu canal", diz.
E foi essa paixão que levou o rapaz a entrar nas residências abandonadas. "As casas de que eu mais gosto são aquelas em que encontro algum objeto, nem que seja um quadro religioso ou um roupeiro velho. Foge de tudo que estamos habituados. Mesmo vazio, eu crio na minha cabeça um filme de quando as pessoas viviam lá, se eram felizes ou não."

SUCESSO NA INTERNET
Em 2 anos e meio, Lucas já gravou mais de 100 vídeos e tem milhões de visualizações em seu canal. As filmagens são editadas no computador - tudo finalizado em cerca de alguns dias.
Com duração média de 20 minutos, Lucas desenvolveu o seu próprio estilo de vídeo, desde a narração, a edição. "Aos poucos fui aprendendo a editar, filmar, descobri tudo sozinho, não tive ajuda de ninguém, apenas meu esforço."

INVESTIGAÇÃO CUIDADOSA
Durante as explorações, Lucas sempre se questiona se o que está fazendo é certo. Apesar da recepção dos seus vídeos, o jovem recebe muitas críticas de pessoas que o acusam de estar invadindo as residências.
Por isso, o Youtuber adotou uma série de cuidados. O mais importante é a preservação dos objetos. Ele toca em tudo com muita atenção, como se estivesse mexendo em algo que fosse seu. Depois, coloca no mesmo lugar em que encontrou. Lucas também não identifica os proprietários ou endereço das casas, para evitar que outras pessoas invadam com más intensões. "Faço isso em respeito a quem morou ali. Até porque, muitas vezes, ocorreu de um familiar assistir a meus vídeos. E eu não quero que eles pensem que eu estou lá para roubar ou quebrar as coisas".Para encontrar as casas abandonadas, Lucas passa muito tempo explorando o interior das cidades, por todo Rio Grande do Sul. A conversa com os moradores é fundamental. Por isso, ele para, pergunta e pede orientações de como localizá-las.
E antes de entrar, o jovem pesquisa sobre a história das residências. Ouve os vizinhos e procura familiares. "É como se fosse o trabalho de um repórter, onde você precisa descobrir muitas informações para poder narrar a história para as pessoas", explica. Além de ajudar na construção dos
vídeos, isso também evita riscos durante as gravações. "Minha preocupação é que alguém me confunda com um ladrão e eu acabe levando um tiro." Mas descobrir história é um grande quebra cabeças, nem sempre consigo, mas tento. 

MISTÉRIOS, ASSOMBRAÇÕES E LENDAS 


Algumas histórias são tristes, outras bizarras, algumas sinistras e muito raramente são felizes, ninguém abandonada uma casa por gosto. Já aconteceram coisas bem estranhas em quanto eu gravava estes lugares, mas nem sempre comento ou ressalto isso nos vídeos, o sobrenatural existe, mas nem sempre deve ser revelado, segundo Lucas, é possível detectar energias com aparelhos medidores de energia, o K2 e o Spirit Box, mas não é em todos os lugares que se pode fazer isso. Alguns lugares guardam histórias tão macabras que nem é bom detectar nada lá, diz Lucas. 
Fora estes aparelhos, Lucas Gaúcho já detectou metais em lugares abandonados e achou muitas coisas impressionantes, até mesmo um anél de rubi, enterrado no jardim de uma casa abandonada de quase 100 anos.


REDES SOCIAIS LUCAS GAÚCHO

INSTRAGAM 📸 @olucasgaucho
https://www.instagram.com/olucasgaucho/

FACEBOOK 📱: https://www.facebook.com/olucasgaucho/

VOZES NO MATO E PORTA BATENDO: CASA ABANDONADA DO PADRE SOLITÁRIO !!! 🚫🏚🕇💀


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